No coração de um bairro de Lisboa, mas longe das multidões do centro, esconde-se um tesouro demasiado discreto: o Museu Calouste Gulbenkian ! Verdadeira joia para os amantes de arte (e não só), este espaço é frequentemente descrito como uma “obra-prima escondida”, pois a sua riqueza supera a aparência sóbria e a sua localização relativamente discreta…

Uma coleção de exceção, o sonho de um amante de arte

O museu nasceu do testamento de Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), um industrial e colecionador de origem arménia, que ao longo da vida reuniu uma das maiores coleções privadas do mundo! Inaugurado em 1969, o edifício foi concebido para acolher milhares de obras num conjunto arquitetónico moderno, perfeitamente integrado num vasto e acolhedor jardim-parque.

A coleção percorre várias civilizações : do Egito Antigo às artes islâmicas, do Extremo Oriente à pintura europeia dos séculos XVI a XIX. Encontram-se telas de Rembrandt, Monet, Manet, Degas, Rubens, tapeçarias, mobiliário Luís XV/XVI, e uma coleção de joias de René Lalique de raridade excecional!

Porque é uma “obra-prima escondida” ?

Ao contrário de outros museus mais conhecidos e visitados de Lisboa, o Museu Gulbenkian oferece um ambiente mais tranquilo, um jardim sereno e uma visita menos apressada: a experiência é mais contemplativa. As obras-primas expostas,  muitas delas raramente vistas noutros lugares, reforçam a sensação de descobrir um verdadeiro tesouro cultural.

Obras imperdíveis

Pintura europeia
Entre os destaques : Rembrandt, Rubens, Manet, Renoir.

Joias e artes decorativas
A magnífica coleção Lalique é considerada uma das mais notáveis do mundo.

Artes antigas
Egito, Grécia e Roma, artes islâmicas e do Extremo Oriente, uma viagem impressionante através das culturas.

O espaço arquitetónico
O edifício e os jardins são, por si só, verdadeiras obras de arte, concebidos por Ruy Jervis d’Athouguia, Alberto Pessoa e Pedro Cid.

Passear no espaço e no tempo

Imagine entrar num amplo átrio iluminado e caminhar por galerias elegantes onde se alternam antiguidades orientais, peças islâmicas refinadas, joias cintilantes e majestosas pinturas. O silêncio, o verde envolvente e a ausência de multidões permitem apreciar cada detalhe. O jardim adjacente, com o seu lago e árvores centenárias, prolonga a experiência com serenidade.

© rui alves - unsplash

Informações práticas

Endereço : Avenida de Berna 45-A, 1067-001 Lisboa

Horário : geralmente das 10h00 às 18h00, fechado à terça-feira

Bilhetes : cerca de 10€, gratuito em certos domingos à tarde

Acesso : metro São Sebastião (linhas azul/vermelha) ou Praça de Espanha; autocarros n.º 713, 716, 726, 742, 746, 756

Duração da visita : 1h30 a 2h no mínimo (mais, se aproveitar o jardim claro !)

Serviços : audioguias em várias línguas, loja de arte e café com vista para o jardim

Eventos e atividades imperdíveis

O museu não encerra sempre à noite, são frequentemente organizados concertos ao ar livre, exposições temporárias e workshops temáticos. Consulte o programa no site oficial e aproveite a oportunidade para viver uma visita cultural enriquecedora !

Nos arredores e prolongamento da visita

Depois da visita, passeie pelos jardins da Fundação Gulbenkian, pensados para relaxar e inspirar. Uma caminhada à volta do lago, à sombra das árvores, oferece um contraste tranquilo e refrescante com o interior do museu. Está também perto das zonas Amoreiras e Praça de Espanha, ideais para almoçar num bom restaurante ou fazer uma pausa com um pastel de nata e um café!

Porquê visitar o Museu Gulbenkian ?

Porque possui uma das maiores coleções privadas de arte do mundo ; um museu mais tranquilo do que outros grandes nomes de Lisboa ; um cenário único que une arte e natureza, proporcionando uma visita relaxante e enriquecedora.

O Museu Calouste Gulbenkian é muito mais do que uma simples paragem turística; é uma imersão no mundo da arte, beleza e tranquilidade. Se procura aquela “pérola lisboeta” que combina património, serenidade e esplendor, não perca este museu… ele vai encantá-lo !